Os atletas transplantados do Brasil se reúnem, nesta quinta-feira (28), com representantes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), no Rio de Janeiro (RJ), para pedir reconhecimento da categoria e fazer parte do Time Brasil.
O grupo, liderado por Patricia Fonseca, representante dos transplantados na Olimpíada de Málaga 2017, tem o objetivo também de conscientizar pessoas que ganharam novos órgãos a praticar esportes e defender o País em competições nacionais e internacionais. A próxima olimpíada dos transplantados será em Newcastle, em 2019.
''É tudo muito mais difícil pra gente por causa da nossa imunidade, que é artificialmente reduzida por medicamentos para a aceitação e manutenção do novo órgão'', disse Patrícia Fonseca.
''A história de chegar a uma olimpíada é linda, de superação, e esse ambiente passa uma energia incrível. Só quem está lá sabe! Mas no Brasil estamos à procura de mais apoio e reconhecimento oficial do Comitê Olímpico. Mesmo tendo a chancela do COI - Comitê Olímpico Internacional, quase não há oportunidades, ao contrário de outros países''.
A Olimpíada de Transplantados é reconhecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e teve a sua primeira edição realizada em 1978. Nos Jogos de Málaga 2017, o Brasil levou seis atletas, que conquistaram 10 medalhas no total (3 de ouro, 5 de prata e 2 de bronze). Podem participar transplantados de medula óssea, coração, pulmão, rim, fígado, pâncreas e intestino.
Modalidades como natação, atletismo, ciclismo, triathlon, vôlei, basquete, tênis, tênis de mesa, badminton, squash, paddle, caiaque, boliche, dardos, bocha e golfe estão no calendário.
''Precisamos desse incentivo com a criação da categoria transplantados nas modalidades esportivas. Também é importante o apoio e acompanhamento na preparação dos atletas auxiliando-os no seu desenvolvimento técnico. Nossa meta é sermos reconhecidos como uma equipe de vencedores na vida por meio do desenvolvimento no esporte divulgando a importância da doação de órgãos e, com isto, ampliar o numero de transplantados aptos a participar das competições'', concluiu Patricia Fonseca.
De 2007 a 2017 no Brasil, foram realizados 86.064 transplantes, média de 7.824 transplantes/ano Em 2017, foram 9.768 transplantes de acordo com os dados da ABTO - Associação Brasileira Transplante de Órgãos.
Mais informações em www.soudoador.org
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