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12 dias para o início da 10ª temporada da Fórmula E: Tudo sobre a Mahindra Racing

02.01.2024  |    434 visualizações Formula E Motorsports

Após uma temporada frustrante, equipe indiana forma dupla experiente para deixar o fundo do grid

Considerada por muitos fãs da Fórmula E um dos times mais simpáticos do grid, a Mahindra Racing é uma das pioneiras na categoria, marcando presença na competição desde o primeiro eprix. Porém, a equipe chega a 10ª temporada em um de seus piores momentos na categoria de carros elétricos, após ter terminado o último mundial na penúltima posição entre as equipes.

A Mahindra começou a Era GEN3 com grande expectativa. Com a experiência de Lucas di Grassi e Oliver Rowland, a temporada parecia promissora. O primeiro fim de semana da temporada na Cidade do México foi impressionante: o piloto brasileiro conseguiu a pole position e terminou a prova em terceiro.

Porém, esse foi o único fim de semana no qual a Mahindra conseguiu ter paz. Nas provas seguintes, ficou claro que o carro sofria de problemas de desempenho e confiabilidade. Para completar, Rowland deixou o time antes da metade do campeonato e o espanhol Roberto Merhí assumiu o lugar, sem ter sucesso. Nem mesmo a experiência de Di Grassi foi capaz de evitar uma das piores temporadas da história do time indiano.

Uma história de sonhos e frustrações

Na primeira temporada, a Mahindra sequer conseguiu um pódio. Mesmo com uma dupla formada por pilotos com passagem na Fórmula 1 (o alemão Nick Heidfeld e o brasileiro Bruno Senna), foi um ano sem grandes resultados.

A partir do segundo ano, a Mahindra começou a figurar nos pódios. O primeiro deles com Bruno Senna no final da temporada, com um segundo lugar (curiosamente, o vencedor foi Nicolas Prost, filho do grande rival do tio de Bruno na Fórmula 1). E no campeonato seguinte, veio a primeira vitória, com o sueco Félix Rosenqvist, que assumiu o lugar do brasileiro no time e terminou em terceiro no campeonato.

Após o terceiro lugar no campeonato de equipes na terceira temporada, a expectativa para o ano seguinte eram altas, principalmente por conta das duas vitórias consecutivas de Félix Rosenqvist no começo na primeira metade. Mas, a segunda metade foi muito abaixo do esperado pelo time indiano e além de ficar de fora da disputa do título pelo campeonato de pilotos, o time terminou apenas em quarto lugar entre as equipes.

A Era Gen2 foi menos gloriosa para a Mahindra. Na quinta temporada, saíram Rosenqvist e Heidfeld, chegaram Jérôme D’Ambrosio e Pascal Wehrlein. D’Ambrosio até chegou a vencer uma prova, mas novamente o time indiano não conseguiu ter grandes chances non campeonato. No ano seguinte, foi ainda pior: nenhum pódio conquistado.

No sétimo ano, a Mahindra até teve uma vitória com Alex Lynn, mas outra vez foi mera coadjuvante na competição, assim como na oitava temporada, onde conseguiu apenas um segundo lugar com Oliver Rowland na corrida 1 em Seul.

Uma nova dupla, mas os mesmos desafios

Uma vez que não é possível fazer atualizações no atual carro da Fórmula E, que praticamente será o mesmo da temporada anterior, a Mahindra mexeu onde era possível: nos cockpits.

Lucas di Grassi foi para a ABT Cupra, equipe cliente da Mahindra, enquanto Roberto Merhí ficou sem vaga no grid da Fórmula E. Para assumir a missão de recolocar a Mahindra no meio do pelotão pelo menos, veio um monegasco experiente e um campeão do mundial de carros elétricos.

Após um ano difícil na novata Maserati, o suíço Edoardo Mortara agora vai pilotar pela Mahindra. Mortara foi forte candidato ao título da Fórmula E na sétima e oitava temporada, portanto, é um piloto rápido e que já comprovou seu valor inúmeras vezes. A expectativa é que a mudança de equipe possa fazer com que o suíço volte aos seus bons tempos de Venturi.

Ao seu lado, um campeão: o holandês Nyck de Vries, que retorna a Fórmula E após ter trocado o mundial de carros elétricos em 2023 pela Fórmula 1.  

De Vries foi piloto da equipe Alpha Tauri, e os resultados não foram bons a ponto do holandês conseguir prosseguir na categoria. Em poucos meses seu nome voltou a ser cogitado na Fórmula E, e a Mahindra agora é sua nova casa. Um desafio e tanto para o piloto que conquistou o título mundial de Fórmula E na sétima temporada pela Mercedes Benz EQ, que deixou a competição após o término da Era GEN2.

 

Nome da equipe: Mahindra Racing

País de Origem: Índia

Sede: Banbury, Reino Unido

Corridas disputadas: 115 eprix

Vitórias: 5

Pódios: 24

Pole Positions: 10

 

Nome do Piloto: Nyck De Vries

País: Holanda

Número do carro: 21

Idade: 28 anos

Corridas disputadas: 42 eprix

Títulos conquistados: 1 (na 7ª temporada)

Vitórias: 4

Pódios: 8

Pole Positions: 2

Pontos totais na Fórmula E: 265 pontos

Voltas rápidas: 2

Voltas na liderança: 118

 

Nome do piloto: Edoardo Mortara

País: Suíça

Número do carro: 48

Idade: 36 anos

Corridas disputadas: 79 eprix

Vitórias: 6

Pódios: 13

Pole Positions: 2

Pontos totais na Fórmula E: 422 pontos

Voltas rápidas: 2

Voltas na liderança: 215

 

Sobre a Fórmula E e 'ABB FIA Formula E World Championship':

Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA - Federation Internationale de l'Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.

O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.

Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.

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