A cidade de Búzios (RJ) se prepara para sediar a 52ª edição do Mundial da Juventude de Vela, entre 8 e 16 de dezembro. A pouco mais de três meses para a competição, a organização projeta grandes regatas no litoral do Norte Fluminense.
O português Pedro Rodrigues, gerente de eventos da Wold Sailing, lembra que a cidade sediou, com êxito, a competição em 2009. O evento será organizado em uma parceria com a CBVela, Confederação Brasileira de Vela. As regatas do Mundial da Juventude devem reunir mais de 900 pessoas de todo o mundo, incluindo atletas, treinadores, torcedores, entre outros.
São 11 classes, incluindo ILCA 6, 420, 29er, Nacra 15, Hobie Cat 16, Fórmula Kite e iQFoil, com cinco sedes. A competição é anual e já está definido que a edição de 2024 será no Largo di Garda, na Itália, no mês de julho do ano que vem.
"Esperamos repetir o sucesso de 2009. Os clubes já estão preparados. Serão 11 classes, os melhores do mundo, mas só um atleta ou dupla por país. A expectativa é que tenhamos uma grande competição em Búzios, com grandes clubes e cinco locais de regata. O melhor vento do mundo, com uma água fantástica e um ambiente muito generoso e divertido. Gosto muito dos campeonatos aqui no Brasil. Há muitos anos que venho e tenho observado um aumento da qualidade.", comentou o dirigente.
O evento para velejadores de até 18 anos terá Búzios como sede pela segunda vez. Em 2009, o Mundial da Juventude foi marcado pela primeira conquista internacional de Martine Grael e Kahena Kunze, que ficaram com o ouro na classe 420. O Brasil soma ao todo 16 medalhas na história da competição. A primeira medalha foi obtida por Robert Scheidt na classe Laser em Largs, na Escócia, em 1991.
Pedro Rodrigues liderou uma visita técnica à cidade em junho, quando houve a Búzios Sailing Week. Aquela competição foi organizada pela CBVela e serviu como evento-teste para o Mundial da Juventude.
Até dezembro, serão feitas novas avaliações, bem como a escolha do local das regatas. Depois de 14 anos, o Mundial da Juventude dobrou de tamanho e ganhou novas classes, se aproximando do calendário olímpico e igualando meninos e meninas em número de participação.
"Espero uma competição muito justa, perfeita à nível na água, com excelentes memórias levando para casa, com a certeza que os investimentos foram bem feitos e saudáveos. E que ele gere a curiosidade de outras pessoas. Que o Brasil fique com a imagem de que sabe produzir boas competições. Que todos levem excelentes memórias para suas casas e seus respectivos países", completou Pedro.
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto com a Secretaria Especial do Esporte e a Secretaria de Especial do Alto Rendimento – SNEAR do Ministério da Cidadania para a vela jovem pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
A Equipe Brasileira de Vela encerrou o Mundial da Juventude 2022 de Haia, na Holanda, entre as 10 melhores nações do evento. O melhor resultado foi o sétimo lugar de Joana Gonçalves e Luísa Madureira na 420. Todos os resultados de 2022 aqui.
O Mundial da Juventude foi realizado pela primeira vez na Suécia em 1971 e é um dos principais eventos da World Sailing para ajudar a promover a participação dos jovens em provas de alto nível.
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
Entre em contato com a equipe On Board Sports:
Flavio Perez
Flavio.perez@cbvela.org.br
+55 11 99949-8035
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