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Brasil quer manter histórico de sucesso no Mundial da Juventude

23.06.2023  |    564 visualizações CBVELA CBVela Olímpicos

Edição de 2023 será organizada pela CBVela, de 8 a 16 de dezembro, em Búzios (RJ)

 
A Confederação Brasileira de Vela - CBVela já vive a expectativa para o Mundial da Juventude, que será realizado entre 8 a 16 de dezembro, em Búzios (RJ). O Brasil tem um histórico de sucesso na competição, com 16 medalhas, e terá a missão de manter a escrita, além de promover um evento de alto nível para o que há de melhor na nova geração.
 
A edição deste ano será realizada pela World Sailing, em parceria com a entidade máxima da vela nacional. A disputa é anual, e a última vez em que o Brasil esteve no pódio foi em 2016. Na ocasião, Leonardo Lombardi e Rodrigo Luz ficaram com a prata na classe 420, enquanto Brenno Francioli foi bronze na RS: X. Dois anos antes, a dupla Kim Vidal e Antônio Lopes ficou com o bronze na SL 16.

Em 2013, Tiago Brito/Andrei Kneipp ficaram com o ouro no 420. Já em 2012 e 2011, outra dupla fez sucesso: Martin Lowy e Kim Vidal foram bronze e ouro, respectivamente, na SL 16.

"O Mundial da Juventude é o maior e melhor evento evento jovem do mundo. É importantíssimo para o atleta que faz a sua carreira visando profissionalismo, Jogos Olímpicos, Americas Cup, entre outras competições. Dali, saem os melhores do mundo. É uma espécie de Mini-Olimpíada. Temos 61 países e esperamos uma grande competição. Vamos tentar repetir o que fizemos em 2009, quando também organizamos o torneio", comenta Walter Boddener, gerente de competições da CBVela.

A entidade convocará equipe completa, com representação em cada uma das 11 classes: ILCA 6 Masculino; e Feminino; 420 Aberto (Masculino ou Misto); 420 Feminino; 29er Masculino e feminino; iQFoil Youth e Feminino; Nacra 15 Misto e Formula Kite Masculino e Feminino.

Martine Grael e Kahena Kunze: parceria de longa data

Atuais bicampeãs olímpicas na classe 49erFX, Martine Grael e Kahena Kunze foram ouro no Mundial da Juventude em 2009, mas na categoria 420. No mesmo ano, Jorge Renato Amaral foi bronze na RS: X. Em 2008, na mesma categoria, Patrícia Freitas também ficou com o terceiro lugar.

Dois anos antes, o Brasil foi prata com Bruno Vilela Frey/Ricieri Vidal Marchi na categoria Hobie Cat 165 Spin Open, enquanto Marcos Adler/Bruno Leal Faria foram bronze na 420. Esta também foi a posição de Mariana Basílio/Gabriela Biekarck, também da 420.

Robert Scheidt, o pioneiro; e Bimba, o aventureiro

Quinze vezes medalhista mundial e bicampeão olímpico, Robert Scheidt é também o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha na competição. Em 1991, o paulistano ficou com o ouro na Laser. Três anos depois, Rodrigo Amado e Leonardo dos Santos foram prata na Laser II. Outro resultado expressivo na década de 90 foi conquistada em 1998 com a dupla Andre Cahu/Victor Azevedo da Costa: bronze pela HobieCat 16.

Outro velejador renomado com história na competição é Ricardo Winicki. Também conhecido como Bimba, ele conquistou o ouro em 1997 e 1998, na Mistral.

"O Mundial da Juventude tem um atleta por país e você representa a nação. É um modelo que lembra as Olimpíadas. Quando fui campeão, me igualei ao Scheidt como único medalhista de ouro e isso fez com que eu conseguisse muitos patrocínios. Depois, passei o Scheidt e me tornei um dos poucos a ter dois ouros. Isso mexeu demais com minha carreira", lembra Bimba.

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto com a Secretaria Especial do Esporte e a Secretaria de Especial do Alto Rendimento - SNEAR do Ministério da Cidadania para a vela jovem pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

Entre em contato com a equipe On Board Sports:

Flavio Perez

flavio.perez@cbvela.org.br 

+55 11 99949-8035 
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