Perto de completar dois anos em Israel, a ponteira Natália Fernandes não esconde a alegria pela temporada de sucesso no país europeu. Além da adaptação ao país, a atleta de 28 anos, agenciada pela Pro Sports, comemorou o protagonismo na equipe e as relações construídas no Velho Continente.
Natália Fernandes defendeu as cores do Maccabi Ashdod, onde conquistou a Copa de Israel no mês passado. Já na temporada anterior, a atacante defendeu o Maccabi Raanana. Ela aguarda a definição de seus próximos passos na carreira com a certeza de ter tomado decisões acertadas.
"A minha adaptação foi muito boa. Foi meu segundo ano no país. Gosto muito de viver aqui, todas as pessoas me tratam super bem, tenho boa relação com todos dentro do clube. Fiz várias amizades e já me sinto em casa em Israel. Mas ainda não fechei nada para a próxima temporada", comenta Natália.
O título do Ashdod foi o primeiro da história do clube, o que torna ainda mais emblemático para a brasileira. Agora, Natália sonha com novas conquistas em 2023/2024.
"Foi um momento importante para nós, foi um passo muito grande pessoalmente e para o clube também, que está apenas no segundo ano na primeira divisão e já conquistou a Copa. Porém, o mais importante campeonato do país é a liga de Israel", conta Natália.
A jogadora se mostrou decisiva nos saques e nos ataques. Natália, aliás, viveu sua segundo na temporada israelense com cada vez mais destaque nos aces.
"É especial estar com esse papel de destaque na definição do time. Sinto que estou em evolução, tanto fisicamente, como tecnicamente, melhorando em vários fundamentos, como o saque, que melhorei muito e tive o maior número de aces essa temporada", acrescentou.
No Brasil, Natália defendeu grandes clubes, como Praia Clube, Pinheiros, Sesi-SP, Valinhos e Brasília. Antes de ir para Israel, ela passou uma temporada no Al-Ahly, do Egito. A atleta não pensa em voltar para casa.
"Com certeza tenho vontade de explorar outros lugares. No momento não tenho planos de voltar ao Brasil. Eu me sinto muito bem viajando, conhecendo outros países e culturas. Em nosso grupo nem todas falavam inglês. Então, quando falávamos algo que as russas não entendiam, traduziam para o russo. Tivemos uma boa relação dentro e fora de quadra", concluiu.