A 52ª edição do Mundial da Juventude será realizada em Búzios (RJ) de 8 a 16 de dezembro de 2023. Representantes da World Sailing - Federação Internacional e da CBVela - Confederação Brasileira de Vela estão no litoral fluminense para definir os locais de disputa, logística e receptivo aos atletas.
O evento para velejadores de até 19 anos terá Búzios (RJ) como sede pela segunda vez. Em 2009, o Mundial da Juventude foi marcado pela primeira conquista internacional de Martine Grael e Kahena Kunze, que ficaram com o ouro na classe 420. O Brasil soma ao todo 16 medalhas na história da competição. A primeira medalha foi obtida por Robert Scheidt na classe Laser em Largs, na Escócia, em 1991.
As regatas do Mundial da Juventude devem reunir mais de 600 atletas e treinadores do mundo todo. A cidade de Búzios (RJ) deve abrigar mais de 900 pessoas durante o campeonato. As classes em disputa serão: ILCA 6, 420, 29er, Nacra 15, Hobie Cat 16, Fórmula Kite e iQFoil.
''O objetivo é deixar um grande legado para Búzios e o nosso país. Além disso, os barcos e os equipamentos, que após o evento, podem ficar aqui no Brasil. Os barcos são fundamentais para as pessoas treinarem, correrem campeonatos e aumentarem as flotilhas, e assim aumentar o número de velejadores no Brasil''.
''E o outro trabalho que vai ser feito é a parte da sustentabilidade, de educação, passar para o jovem a importância de lidar com a natureza e com o meio ambiente'', disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.
Os representantes da World Sailing na visita técnica a Búzios são liderados pelo português Pedro Rodrigues, gerente de eventos da entidade. Até dezembro de 2023 serão feitas novas avaliações, bem como a escolha do local das regatas.
''Nosso objetivo é realizar um evento excepcional em um local de tradição da vela. O Brasil tem sempre novos talentos a surgir, e ter um Mundial em casa significa uma responsabilidade maior para a equipe nacional. Vimos a história da Martine e da Kahena que ganharam o Mundial da Juventude em 2009 e anos depois a Olimpíada do Rio de Janeiro''.
Depois de 14 anos, o Mundial da Juventude dobrou de tamanho e ganhou novas classes, se aproximando do calendário olímpico e igualando meninos e meninas em número de participação.
Vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto com a Secretaria Especial do Esporte e a Secretaria de Especial do Alto Rendimento - SNEAR do Ministério da Cidadania para a vela jovem pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Mundial da Juventude 2022
A Equipe Brasileira de Vela encerrou o Mundial da Juventude 2022 de Haia, na Holanda, entre as 10 melhores nações do evento. O melhor resultado foi o sétimo lugar de Joana Gonçalves e Luísa Madureira na 420. Todos os resultados de 2022 aqui.
O Mundial da Juventude foi realizado pela primeira vez na Suécia em 1971 e é um dos principais eventos da World Sailing para ajudar a promover a participação dos jovens em provas de alto nível.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
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+55 11 99949-8035
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