Em grande fase, a americana Danielle Cuttino, agenciada pela ProSports, é um dos trunfos do Itambé/Minas na reta decisiva da Superliga feminina de vôlei. A jogadora está animada com a evolução no momento mais importante do campeonato e promete chamar a responsabilidade.
As mineiras enfrentam o Osasco/São Cristóvão Saúde nesta sexta-feira, às 21h (de Brasília), no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), em partida atrasada da décima rodada do turno.
Em sua segunda temporada no Brasil, e cada vez mais adaptada ao país, Cuttino celebrou ter sido destaque do triunfo sobre o Pinheiros por 3 a 1, na última segunda-feira, com 27 pontos, sendo 22 em ataques e cinco em bloqueios, com 65% de aproveitamento ofensivo. A boa performance rendeu à atleta o Troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.
"Eu diria que essa foi uma das minhas melhores atuações no Brasil. Eu me senti muito bem em quadra", declarou Cuttino.
"Amo a cultura e hospitalidade aqui e também a comida. Definitivamente, eu estou mais confortável hoje do que na temporada passada e já consigo entender melhor o português. Há momentos em que tenho muitas saudades da minha família e amigos, mas sinto um pedacinho de casa aqui no Brasil", contou a atleta.
Atual campeão da Superliga, o Itambé/Minas aparece na vice-liderança, com 45 pontos, quatro a menos que o Dentil/Praia Clube. O objetivo das comandadas de Nicola Negro é manter a evolução nas duas partidas que restam antes dos playoffs.
A atleta mostrou foco e comprometimento para readquirir a melhor condição após se recuperar da Covid-19, no início de fevereiro. Ela ficou fora do clássico contra o Dentil/Praia Clube, em que o Minas acabou derrotado por 3 a 2, mas logo voltou a ser relacionada contra o Curitiba, ocasião em que saiu do banco e contribuiu com seis pontos no triunfo por 3 a 0.
Em seguida, a oposta reassumiu a titularidade e anotou 11 pontos na vitória sobre o Valinhos (3 a 1), e 15 pontos em mais um resultado positivo, desta vez sobre o Barueri (3 a 0), antes de roubar a cena no confronto contra o Pinheiros.
"Tivemos muitas adversidades com Covid-19 e também lesões, então sair e jogar todos esses jogos com a equipe completa foi a chave para nós", afirmou a atacante, que já marcou 189 pontos na Superliga.
Aos 25 anos, Cuttino tem tirado proveito da qualidade do vôlei brasileiro para aperfeiçoar diversos aspectos de seu jogo. Mais segura nos ataques e com seu bloqueio sempre eficiente, ela comemora também a evolução defensiva, que é uma das marcas do time mineiro.
"Tudo o que eu quero fazer é elevar o nível das jogadores ao meu redor e sempre dar o meu melhor. Acho que as minhas habilidades de controle de bola melhoraram", avaliou a atleta.
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