A Copa Internacional de Kitesurf, um dos principais eventos da modalidade na América Latina, terminou neste domingo (6) com as regatas de Kiteboard bi-direcional, Formula Kite Foil Olímpico, FreeStyle BigAir e Formula Kite Foil Open para atletas do profissional, juvenil e amador. O evento, que reuniu mais de 100 velejadores de várias idades, foi realizado em Araruama (RJ) e comemorou o 163º aniversário da cidade da Região dos Lagos.
As provas foram disputadas na Praia Pontinha do Outeiro. Foram três dias de evento de kite na cidade, que deve realizar outras competições da modalidade na temporada com apoio da CBVela - Confederação Brasileira de Vela.
O título do campeonato na versão olímpica ficou para o maranhense Bruno Lobo, que dominou todas as oito regatas na Fórmula Kite. Em segundo ficou o também maranhense Arthur Juca, seguido pelo fluminense Gleison Magalhães.
Melhor atleta das Américas no Formula Kite, o atleta Bruno Lobo foi o destaque das regatas em Araruama ficando com o título de sua categoria. O velejador elogiou a estrutura local em sua estreia na Região dos Lagos.
''Fiquei impressionado com a estrutura e as condições para a pratica do esporte. Espero que o kite só cresça com eventos como esse e a troca de experiência com a nova geração. Precisamos da renovação para trazer medalhas nos próximos anos! A vela pode contar comigo para a evolução do kite'', contou Bruno Lobo.
O atleta foi campeão pan-americano em Lima 2019, quando a categoria estreou no calendário dos Jogos. Em 2024, o kitesurf estará olimpíada na versão Formula Kite.
''O trabalho exemplar da prefeitura de Araruama foi fundamental para a realização do evento. Cada detalhe foi pensado para a realização do campeonato, dentro e fora do local de provas. O mais importante é que vamos deixar um legado para a cidade e para a modalidade. Certamente é um dos lugares mais legais para a pratica da vela'', explicou Samuel Gonçalves, diretor da CBVela.
Os organizadores com apoio da Prefeitura de Araruama anunciaram mais eventos de vela na cidade em agosto de 2022. Em fevereiro de 2023, a Copa Internacional de Kitesurf deve trazer ainda mais velejadores ao município.
''Araruama será a capital do kitesurf, temos uma riqueza natural maravilhosa e temos que valorizar o esporte. Vamos desenvolver a modalidade e a nossa Araruama'', afirmou Livia de Chiquinho, prefeita da cidade.
A Lagoa de Araruama sempre foi palco de inúmeros eventos nacionais e internacionais da vela brasileira nas décadas de 80 a 2000. A CBVela trabalha para que a cidade da Região dos Lagos volte definitivamente a mostrar suas qualidades em eventos futuros.
Na categoria Bi-Direcional, Carla Mannet foi a vencedora do evento, seguida por Vanilce Freitas e Danielly Aliprandi. No masculino, o campeão de 2022 foi Cícero Barbosa.
''Muito legal ver a mulherada no esporte com uma união dentro d'água entre a gente. Estamos entrando cada vez mais e se dedicando no kite! O evento foi super organizado por Araruama e CBVela. A competição foi bem desafiadora e divertida'', disse Carla Mannet.
No FreeStyle, Gleison Magalhães teve a melhor nota com 8,73, seguido por Felipe Macedo com 8,63 e Luciano Paes com 8,30.
Vídeo oficial -- https://youtu.be/zmo0YLqGGHE
Brasileiro de ORC
A CBVela esteve presente nesta semana no Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano no Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha, em Jurerê, em Florianópolis (SC). O evento chancelado pela Associação Brasileira de Veleiros de Oceano, a ABVO contou com mais de 40 barcos de várias classes, incluindo a ORC, e fez parte do Circuito Catarinense.
Campeão Brasileiro de forma antecipada, o Crioula 52 foi para a raia neste sábado para confirmar o favoritismo e vencer mais uma. A equipe conta com o atleta olímpico de NACRA Samuel Albrecht. Outros nomes da vela nacional estiveram na raia como Marco Grael e o campeão olímpico Edu Penido.
O Ventaneiro 3, do Rio de Janeiro, campeão Brasileiro de 2020, terminou em sexto e finalizou o Brasileiro com o vice-campeonato no geral com 19 pontos perdidos. O Rudá Blue Seal fechou em terceiro na regata e no geral ficou apenas um ponto atrás do Ventaneiro.
O Xamã Matrix, de Santos (SP), finalizou em quarto após o segundo lugar no último dia e o Índio, do Rio Grande do Sul, terminou em quinto em sua competição de estreia do novo barco. Outro destaque foi o Inaê Amstel Ultra, que venceu na Silver e foi bronze na divisão B.
Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela, marcou presença na cerimônia de encerramento do Campeonato Brasileiro e destacou a importância da Vela de Oceano.
"A Vela de Oceano durante muito tempo não teve a valorização que merece, no mundo inteiro ela é que tem o maior número de praticantes e no Brasil em especial. Você tem barcos desde o Pará até o Rio Grande do Sul, a ABVO tem o papel importantíssimo na classe com as regras, cuidando para que os eventos tenham bom nível técnico. Desde o início nos associamos à ABVO nessa jornada para dar relevo à classe Oceano e levá-la até onde deveria estar", disse Marco Aurélio.
''Inclusive muitas pessoas acham que velejar de Oceano é coisa para quem tem dinheiro, mas não, é a porta de entrada mais democrática que existe pois tem vários tripulantes , a chance da pessoa tem de velejar sem gastar um tostão ou às vezes até sendo remunerado é o velejar de Oceano".
Os resultados finais da ORC e de todas as classes podem ser vistos no site - https://icsc.regatas.ar/circuitosc/index.php/pt/ .
Brasileiro em Paris 2024
O brasileiro Ricardo Navarro será o delegado técnico da vela nos Jogos de 2024. O catarinense coordenará as provas na raia Marselha e terá sob seu guarda-chuva todos os árbitros, comunicação, parte técnica, voluntariado, locais de regata, e tudo relacionado a modalidade. O Comitê Olímpico Internacional recebeu o nome do brasileiro Ricardo Navarro para coordenar a vela em Paris 2024 a pedido da World Sailing, entidade máxima da vela no mundo. O oficial de regata foi escolhido para ser o elo entre as federações do esporte o COI.
Ricardo Navarro é o atual presidente do Comitê de Oficiais de Regata e foi o Field of Play Manager nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele atuou como Delegado Técnico em vários eventos de ponta, incluindo os Jogos Pan-Americanos de 2019, função que ele retomará em 2023.
No Brasil, o gerente de regatas também participou da The Ocean Race em Itajaí (SC) por três edições, além de estar presente em grandes provas nacionais como Semana de Vela de Ilhabela e Circuito Santa Catarina de Vela Oceânica.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
Entre em contato com a equipe On Board Sports:
Flavio Perez e Lucas Lucariny
katarine@onboardsports.net | flavio@onboardsports.net
+55 11 99949-8035
Título ficou com Manuel Bragança (ICRJ - RJ). No feminino, Uma Creixell (VDS - RS) foi a melhor.
Matheus Veiga, de apenas 13 anos, conquistou o título nacional da 19ª Copa Estreantes da classe Optimist
Arthur Back fechou competição em Mar del Plata, Argentina, entre os primeiros
Maranhense Lucas Fonseca levou honraria e entidade foi premiada pelo Pacto global da ONU