As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs olímpicas em Tóquio e terceiras colocadas no Mundial da classe 49erFx, em Omã, seguem sendo reconhecidas pela ótima temporada neste ano. Elas foram indicadas pela World Sailing, a Federação Internacional de Vela, ao prêmio Rolex de Melhor Velejador do Ano de 2021 na categoria feminina.
Nesta temporada, o prêmio será decidido pelo público em votação online aberta pela organização do evento. É possível votar até o dia 2 de dezembro, quando será realizada a premiação.
Além das brasileiras, concorrem na categoria feminina do prêmio as velejadoras Anne-Marie Rindom (Dinamarca), Clarisse Crémer (França), Daniela Moroz (Estados Unidos) e a dupla Hannah Mills e Eilidh McIntyre (Grã-Bretanha).
Você pode ajudar e votar nas brasileiras em: https://www.sailing.org/news/91344.php#.YZ0RatDMLIU
O prêmio pode ser a segunda conquista individual relevante da dupla na temporada. No início de novembro, Martine e Kahena foram eleitas como as melhores atletas da vela brasileira no Prêmio Brasil Olímpico, realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Bronze no Mundial fecha temporada de conquistas e inicia próximo ciclo olímpico com bom resultado
Martine e Kahena, campeãs olímpicas em Tóquio, seguem colecionando medalhas e tiveram mais uma conquista importante para a vela do Brasil no último domingo (21): a medalha de bronze no Mundial da classe 49er FX. A competição é considerada a segunda mais importante da temporada, atrás apenas das Olimpíadas. A participação neste evento aconteceu com o suporte da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
O campeonato foi realizado na cidade de Mussanah, em Omã, país que também sediará o Mundial da Juventude em dezembro. Ao todo, foram disputadas no Mundial 15 regatas, mais a Medal Race. As brasileiras se recuperaram de um início ruim na regata decisiva e terminaram em quarto lugar, ficando com a terceira posição geral na disputa.
"Incrível voltar com pouco preparo e conseguir subir no pódio do Mundial!", comemora Martine Grael. "Foi uma semana bem difícil de regatas, levamos o bronze para casa e algumas outras lições importantes", completa.
"Mundial difícil. Primeiro retorno após os Jogos, estamos contentes com o resultado!", analisa Kahena Kunze.
Na competição, Martine e Kahena somaram 94 pontos. Com a conquista, a dupla chegou ao sexto pódio em competições mundiais de vela, somando um ouro, quatro pratas e um bronze em todas as participações.
“Um excelente resultado, acima das nossas expectativas”, comemora Martha Rocha, técnica da dupla em Omã. “Foi um campeonato de nível técnico alto, mas com condições de ventos muito fracos. Todos os dias com quatro, cinco, seis nós de vento. O dia mais forte teve dez nós. Esse vento fraco facilita muito as equipes leves e iniciantes, embola toda a flotilha e as regatas ficam bastante difíceis”, avalia a treinadora sobre a competição.
As holandesas Odile van Aanholt e Elise Ruyter, que chegaram à regata final com boa vantagem na classificação geral, conquistaram o ouro mesmo com o terceiro lugar na Medal Race. A prata ficou com a dupla norueguesa Helene Ness e Marie Ronningen. As espanholas Patricia Suárez e Maria Cantero Izquierdo venceram a Medal Race, mas ficaram de fora do pódio.
Resultados oficiais do Mundial de 49erFx - https://49er.org/event/2021-world-championship/#49erfxresults
Na cerimônia de premiação do campeonato, Martine Grael e Kahena Kunze receberam a medalha de bronze das mãos da Embaixadora do Brasil em Omã, Ligia Maria Scherer.
"Com muito orgulho e alegria assisti à conquista de mais esta vitória das nossas campeãs olímpicas. A imagem de nossa bandeira velejando no mar de Omã é inesquecível. O Brasil brilhou, com a Kahena e a Martine, como o país da América Latina no Mundial", afirma a Embaixadora.
"Nossas campeãs olímpicas representam um exemplo de dedicação, de persistência, de confiança e de talento - muito talento! - para o esporte brasileiro", completa Ligia Maria Scherer.
Martine e Kahena em Mundiais de 49erFx
2013 - 2º - Marselha/FRA
2014 - 1º - Santander/ESP
2015 - 2º - San Isidro/ARG
2016 - 6º - Flórida/EUA
2017 - 2º - Matosinhos/POR
2018 - 4º - Aarhus/DEN
2019 - 2º - Auckland/NZL
2020 - 12º - Geelong/AUS
2021 - 3º - Mussanah/OM
Mundial da Juventude
Os classificados para o Mundial da Juventude, que será em Omã, de 11 a 18 de dezembro, foram definidos após a nona edição da Copa Brasil 2021, que foi realizada em Ilhabela (SP), na Escola de Vela Lars Grael, em Ilhabela (SP), no mês de outubro.
Um dos confirmados na competição de base foi Alex Kuhl, primeiro e único campeão mundial de Optimist. O garoto do litoral norte paulista venceu na classe 420 ao lado de Marcos Arndt. Além deles, outras duplas garantiram seus lugares no Mundial.
Lorenzo Ballestrin e Pedro Berenitiz (29er masculino), na versão feminina Gabriela Vassel e Larissa Oliveira se garantiram. Já no 420, Joana Gonçalves e Luisa Madureira estarão no evento de Omã.
Os jovens Pedro Madureira (ILCA), Isadora Dal Ri (ILCA), Thiago Rodrigues (Bic Techno), Roberto Cardoso e Julia Olliver (Hobbie Cat) e Rodrigo Moraes (Kite) também confirmaram suas vagas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Tem o Bradesco como patrocinador oficial, e o Grupo Energisa como parceiro oficial e patrocinador da Vela Jovem. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
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Título ficou com Manuel Bragança (ICRJ - RJ). No feminino, Uma Creixell (VDS - RS) foi a melhor.
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