A oposta azeri Polina Rahimova, agenciada da Pro Sports Brazil, tem boas histórias para contar aos familiares e amigos sobre os dois últimos anos no Brasil. Ela se firmou entre as melhores jogadoras da Superliga com as cores do Sesi Vôlei Bauru e se encantou pela cultura brasileira.
"Eu sou apaixonada pelo Brasil. Infelizmente, a Covid-19 me impediu de visitar muitos lugares. Gosto muito da cultura e da beleza das pessoas. É o país dos esportes! Há uma grande tradição, não só no vôlei. Os atletas brasileiros parecem ter nascido com habilidades naturais. Tenho muito respeito", afirmou Polina, de 30 anos e 1,98m .
O ciclo com a equipe paulista chegou ao fim, e agora ela aproveita o período de descanso em família, enquanto não define onde jogará na próxima temporada. Movida a desafios, a atleta afirma estar preparada para novos desafios.
"Sou profissional e estou pronta para jogar em qualquer país do mundo. Eu respeito muito o Sesi Vôlei Bauru e o que vivi lá. Sobre o futuro, é algo a ser decidido entre mim e o meu empresário", disse Polina.
Líder das estatísticas de maiores pontuadoras e de melhores sacadoras da Superliga, a atacante admite que os números positivos não amenizam a frustração pelo desfecho da temporada.
O Sesi Vôlei Bauru acabou eliminado na semifinal pelo Dentil/Praia Clube, que por sua vez perderia o título para o Itambé/Minas. Mas a oposta deixa o país, pelo menos temporariamente, com a certeza de ter dado o seu melhor.
A azeri anotou 440 pontos no total, à frente de Tandara, que marcou 409, e da dominicana Brayelin Martinez, outra agenciada da Pro Sports, que fez 403. No saque, um dos pontos fortes de Polina, foram 31 pontos.
O time de Bauru, que também contou com as agenciadas da ProSports Tifanny Abreu, Vanessa Janke, Brenda Castillo e Maria Luiza, terminou o campeonato na quarta colocação.
"Sempre me orgulho das minhas classificações e prêmios individuais, mas preferia conquistar uma medalha com minha equipe, tenho certeza que merecíamos isso. A cidade de Bauru merece um título de Superliga. O Sesi Vôlei Bauru sofreu muito com a Covid-19 e com as lesões. Acho que, em condições de vida normais, o resultado da equipe seria bem diferente”. disse Rahimova.
A jogadora, que atuou por clubes de Azerbaijão, Japão, Coreia do Sul e Turquia, além do Brasil, reconhece que ampliou sua bagagem ao vivenciar diferentes estilos de jogo em alto nível.
"O vôlei na Ásia tem mais defesas e muitos treinamentos. Já na Europa, é mais técnico. No Brasil, é mais veloz", analisou a atacante.
Na expectativa por dias melhores para a humanidade, Rahimova destaca a evolução mental que adquiriu na última temporada para lidar com os desafios.
"A pandemia nos mostrou que a saúde é a coisa mais importante em nossas vidas. E aprendi mais sobre como sobreviver em um período tão difícil mentalmente", disse a jogadora, que no momento só tem um objetivo:
"Meus planos foram interrompidos pela situação que o mundo está vivendo, mas minha prioridade é passar tempo com a família e os amigos".
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