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Nova gestão da Liga PAB procura mais divulgação e envolvimento da comunidade

27.03.2020  |    140 visualizações

Alessandro Checcinato, novo presidente da PAB, comenta seus principais objetivos na entidade

Alessandro Moscal Checchinato, novo presidente da Liga Polo Aquático Brasil (PAB), assumiu a nova gestão da entidade neste começo de 2020 com muitos desafios pela frente.  

A nova gestão pretende aumentar a participação de atletas nas decisões da entidade, além de aumentar a divulgação do polo aquático na grande mídia e captar mais recursos públicos e privados para desonerar os clubes, incentivar o surgimento de novas equipes e ampliar a governança, transparência e a participação da comunidade do polo aquático na gestão da PAB.

O novo presidente tem 49 anos e sua história com o polo aquático começou quando tinha 15 e foi convidado por um amigo para participar de uma peneira da primeira escolinha de polo aquático do Clube Jundiaiense comandada pelo Prof. Ernesto Staeheli. 

"Foi paixão a primeira vista", comentou. Aos 19 anos ele foi convocado para a seletiva da Seleção Brasileira Júnior pelo técnico Gilberto Guimarães, o Betão, e saiu no primeiro corte após 45 dias de treinos intensivos. "Essa experiência serviu de estímulo para continuar treinando e jogando".

Além do Clube Jundiaiense, Alessandro passou também pelo Clube Athlético Paulistano, do Técnico Eduardo Abla, o Grande Duda em 1998, Bauru Tênis Clube com o técnico Fernando Lapo, o Nando, um entusiasta da modalidade no ano seguinte. Em 2009 jogou no Santa Maria/PE – Técnico Passarinho, um ícone do polo aquático do Nordeste e em 2018 no Curitibano/PR – Técnico Angelo. 

História com a PAB

Alessandro acompanhou de perto todo o movimento que culminou na criação da PAB."No começo as coisas não foram fáceis, poucos recursos para muitos planos, mas muita energia positiva de toda comunidade do polo aquático que finalmente conquistou a autonomia para fazer a modalidade crescer no país. Assim, elegemos as prioridades e focamos nelas", disse.

"Seis meses antes da eleição eu não tinha a menor intenção de entrar na disputa, foi somente após alguns clubes recomendarem minha candidatura e quando o Marcio Kayatt aceitou ser o Vice Presidente que aceitei o desafio. Minha paixão pelo polo aquático foi determinante para assumir essa responsabilidade, nós temos que sair da zona de conforto para contribuir naquilo que acreditamos, eu quero ver a modalidade crescer e ter destaque dentro e fora do país", comentou. 

Segundo o presidente, o polo aquático no Brasil hoje é um esporte menos elitista que em um passado recente e está mais concentrado no estado de SP, o RJ vem perdendo força com a crise financeira dos clubes cariocas e isso não é bom para a modalidade."Por outro lado vem crescendo no Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país, recentemente diversos estados implantaram aulas de polo aquático para crianças e adolescentes, são projetos que precisam de apoio para que o processo de massificação não seja interrompido", completou.

Desde 2012, Alessandro participa das competições Masters organizada pela FINA com a equipe da AMPA (Associação Master de Polo Aquático) e não pretende parar tão cedo. "O mais importante que carrego comigo de todos esses anos jogando polo aquático são as amizades, os lugares que conheci e muitas histórias para contar.

Metas para a gestão 

Segundo seus dirigentes, um ponto fundamental no sucesso da PAB é a imparcialidade dos diretores dos clubes, que colocam o polo aquático a frente dos interesses dos clubes.

"A principal meta desta gestão é manter a união dos clubes filiados, condição fundamental para atingirmos nossos objetivos. Entre os objetivos estão: disponibilizar as melhores condições possíveis de estrutura física para as competições mantendo um padrão elevado durante toda a temporada. Piscinas com as dimensões e iluminação adequadas, vestiários limpos, campo de jogo devidamente montado, árbitros e equipes uniformizadas", comentou Checcinato. 

Adequar o calendários de competições de 2020 devido a crise do Corona vírus e captar mais recursos públicos e privados é uma meta a curto prazo para a entidade, além de aumentar o número de atletas no polo aquático feminino nos clubes. "A aprovação do código de ética e aumentar a participação da comunidade do polo aquático nas ações da PAB também seguem no plano da entidade", disse Alessandro.

Hoje com o projeto da Lei Federal de Incentivo ao Esporte aprovado e parcialmente captado com recursos do edital de Furnas, a PAB deu o primeiro passo para conquistar sua independência financeira.

"Apoiadores e patrocinadores são fundamentais para o crescimento da modalidade no Brasil, a equipe de comunicação da PAB terá um papel importante para dar o retorno em mídia esperado por Furnas e atrair novos apoiadores e patrocinadores", finalizou.

A médio e longo prazo os objetivos são aumentar a quantidade de entidades praticantes na modalidade, aumentar o nível técnico dos treinadores e jogadores nos clubes, ser uma entidade auto sustentável e independente dos recursos financeiros dos clubes, aumentar a visibilidade do polo aquático na grande mídia e mídias digitais, fazendo com que o polo aquático deixe ser um esporte desconhecido no país.

 

Sobre a PAB 

A Liga Brasileira de Polo Aquático (PAB) foi criada com o objetivo de difundir ainda mais a modalidade no Brasil. Para isso ela busca o protagonismo de clubes, atletas e técnicos com foco no fomento do esporte em médio e longo prazo, evidenciando a visão coletiva que representa os interesses do polo aquático.

Com base na ética, transparência e planejamento participativo, por meio de diversas ações socioeducativas, os diretores priorizam o fomento da modalidade e estimula os jovens para a prática do polo aquático.

A Liga Brasileira de Polo Aquático foi fundada com a participação de dez clubes em março de 2016: Club Athletico Paulistano (SP), Clube Jundiaiense (SP), Clube Paineiras do Morumby (SP), Clube de Regatas do Flamengo (RJ), Esporte Clube Pinheiros (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Fluminense Football Club (RJ), Clube Internacional de Regatas (SP),  Serviço Social da Indústria – SESI-SP (SP) e Associação Brasileira "A Hebraica" de São Paulo. 

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