A volvo Ocean Race, um dos principais campeonatos de vela do mundo, recebeu um prêmio internacional pelo seu trabalho com a sustentabilidade e a iniciativa de combater a poluição marinha.
Na Convenção Internacional do Esporte, o projeto se destacou com uma campanha sustentável, já que eles buscam conscientizar a população sobre o riscos do plástico dentro da fauna marinha.
A líder do programa, Anne-Cécile Turner recebeu o prêmio no evento que foi realizado em Genebra, na Suíça, e destacou orgulho de estar sendo homenageada.
"Ganhar reconhecimento pelo árduo trabalho empreendido por nossa equipe, enquanto buscávamos liderar, inspirar e nos engajar nessas questões vitais é algo que nos deixa muito orgulhosos. Deixamos um legado duradouro", declarou a líder Anne-Cécile.
A iniciativa também atuou como um catalisador de mudanças, ajudando governos, empresas, indivíduos e crianças em idade escolar, através de um programa educativo estimulante, a desempenhar um papel no auxílio de redução da crise oceânica.
Para o projeto funcionar, a Volvo realizou algumas parcerias para receber apoio e expandir o objetivo do programa. Um dos parceiros foi uma das equipes que participam do campeonato: a 11th Hour Racing. Jeremy Pochman, diretor estratégico, está feliz com a competição e suas iniciativas.
"Estou animado em ver os esforços da Volvo Ocean Race e seus parceiros e eles serem reconhecidos no cenário esportivo internacional. Minha esperança é que esse trabalho inspire outras equipes, ligas, organizações a usar o esporte como uma plataforma para mudar o mundo", ressaltou Jeremy.
A competição desenvolveu uma parceria fundamental, que foi com a ONU Environment e sua campanha #CleanSeas. Devido esse apoio, a mensagem chegou a dois milhões de pessoas durante um período de nove meses.
Os números comprovam que o programa tem surtido efeito. Evitou-se o uso de mais de 388.000 mil garrafas pet. Além disso, a mensagem chegou para mais de 114.000 crianças em 14 países.
Para termos noção do efeito que os plásticos tem surtido nos mares, um consórcio especializado, financiado pelo Volvo Cars, usou tecnologia de ponta para construir equipamentos que iriam capturar dados oceânicos. Descobriram que 93% das amostras de água continham microplásticos.